segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Saiu na Forbes: Brasileiros pagam preços absurdos por carros

Brazil’s Ridiculous $80,000 Jeep Grand Cherokee
One might think that paying $80,000 for a Jeep Grand Cherokee means it comes equipped with wings and gold plated rims. But in Brazil, it comes standard.
The 2013 Jeep Grande Cherokee cost Brazilians a stellar R$179,000, or roughly $89,500. Import duties and other taxes make it so that the Brazilian buying a muscular Jeep Cherokee could have bought three of them if they were living inMiami like their friends.  In the U.S., the 2013 Jeep Grand Cherokee will run you about $28,000. That’s nearly half the median American income, but $89,500 is light years away from median Brazilian incomes.

Not to be outdone, The Chrysler Group is going to launch its 2013 Dodge Durango SUV for even more than the Jeep’s sticker price. The Durango will be showcased at the São Paulo Auto Show in October for a cool R$190,000 ($95,000). In the U.S., it goes for around $28,500. An elementary school teacher in the Bronx public school system can buy one. Okay, maybe not brand new, but a year or two old…absolutely.
There is no reason other than massive taxation of more than 50 percent and consumer naivete that thinks paying the sticker price of a BMW X5 is the same value as buying a Cherokee.  Sorry, Brazukas…there is no status in a Toyota Corolla, Honda Civic, Jeep Grand or Dodge Durango. Don’t be fooled by the sticker price. You’re definitely getting ripped off.
Think of it this way, what if your American friend told you they just bought a $150 pair of Havaianas. You’d tell them they paid too much. Sure those flip flops are sexy and trendy and chic, but they are not worth $150.  When it comes to cars for status in Brazil, the upper classes are serving up Pitu and 51 in their caipirinhas and thinking its top shelf liquor.
For those who can read Portuguese, check out Noticias Automoveis, a blog about cars in Brazil. They have an article explaining in detail where most of the money goes in the sticker price of Brazil’s expensive auto market.




domingo, 5 de agosto de 2012

Matéria completa, aqui:
GLOBO
Melhores professores de inglês não são britânicos nem americanos', diz linguista
Para David Graddol, o ideal é que o docente fale a mesma língua do aluno.
Especialista diz que o ensino do idioma no Brasil tem décadas de atraso.

Ao contrário do senso comum, o melhor professor de idiomas não é o nativo, mas aquele que fala também a mesma língua do aluno. A vantagem desse profissional está na capacidade de interpretar significados no idioma do próprio estudante. Com a hegemonia ameaçada no caso do inglês, professores americanos e britânicos devem reavaliar a maneira como ensinam o idioma.

As conclusões fazem parte de duas pesquisas desenvolvidas pelo lingüista britânico David Graddol, 56 anos, a pedido do British Council, órgão do governo do Reino Unido voltado para questões educacionais.

No Brasil para participar de seminários sobre língua estrangeira, ele avalia que o ensino do inglês nas escolas brasileiras está muitas décadas atrasado em relação a outras nações e sugere que o país aproveite os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo para tentar correr atrás do prejuízo.

Durante 25 anos, Graddol foi professor da renomada UK Open University e atualmente é diretor da The English Company e editor da Equinox Publishing. Ele prepara um terceiro estudo, este focado mais na Índia, que será publicado até o final do ano. Leia abaixo os principais trechos da entrevista concedida ao G1.

G1 – Qual o perfil ideal de um professor de idiomas?
David Graddol -
 O melhor professor é aquele que fala a língua materna de quem está aprendendo o idioma. Também é preciso ser altamente capacitado e ter um ótimo domínio do idioma, claro.


  • Aspas
    Muitas pessoas ainda pensam que os melhores professores são os nativos. Minha opinião é que elas estão erradas"
G1 - O sr. considera então que os professores nativos estão perdendo terreno para outros que falam também a língua do aluno?
Graddol -
 Sim e não. O que acontece é que, usando uma metáfora, o bolo geral está crescendo, porque atualmente há cerca de 2 bilhões de pessoas aprendendo inglês ao redor do mundo. O fato de o Reino Unidos e os EUA estarem perdendo essa fatia de mercado é enganoso, porque a participação deles também está crescendo. No entanto, o bolo está crescendo mais e mais rápido. Em muitos países, há reminiscências românticas acerca do ensino de inglês. Muitas pessoas ainda pensam que os melhores professores são os nativos. Elas pagam inclusive a mais por isso. No entanto, minha opinião é que estão erradas. O que deve ser mudada é a maneira como o inglês é ensinado.

G1 - Como assim?
Graddol -
 O inglês passou a ser encarado como uma necessidade. Muitos países se relacionam e fazem negócios entre si por meio do inglês, sem que nenhum deles tenha o inglês como primeiro idioma. Em muitos lugares, o inglês deixou de ser ensinado como língua estrangeira, como na Cinha e Índia, onde o inglês passou a ser considerado uma habilidade básica. Nesses países, os estudantes começam a aprender o idioma já nos primeiros anos escolares. A ideia é que mais tarde, quando atingirem o ensino médio, passem a ter aulas de outras disciplinas por meio do inglês. Historicamente, falar uma língua estrangeira era sinal de status. Agora, o que acontece é que as pessoas estão genuinamente tentando universalizar o idioma.

G1 - O uso do inglês como “lingua franca” [quando um idioma é utilizado por pessoas que não tenham a mesma língua nativa] pode modificar o seu ensino?
Graddol -
 Há certas coisas que se tornaram comuns e que parecem uma nova variedade de inglês. E nós acabamos nos habituando a esse novo uso. São coisas simples, como a maneira em que as palavras são soletradas e todas as vogais, faladas. Muitas das vogais, nós, nativos da língua, substituiríamos por um único som. Essas peculiaridades, que não necessariamente devem ser consideradas erros, precisam ser levadas em conta no ensino desse inglês global.

G1- Como avalia o crescimento da demanda pelo ensino de inglês?
Graddol -
 O que está acontecendo é que, desde a década de 90, houve um aumento gradativo de pessoas aprendendo inglês e atualmente cerca de 2 bilhões de pessoas estudam o idioma. No entanto, nos próximos anos, a expectativa é que haja um declínio nessa demanda.

G1 - Como se explica essa previsão de declínio?
Graddol -
 As pessoas que hoje estão no ensino fundamental e aprendendo o idioma chegarão ao ensino médio ou superior já sabendo inglês. Em muitos países da Europa, quando chegam nesse ponto, esses alunos começam a ter aulas de diferentes disciplinas em inglês. Então, deixam de ser estudantes de inglês e passam a ser usuários da língua. Eles não têm mais um professor de inglês, mas um professor de geografia, por exemplo, que dá aulas em inglês. Esse declínio não significa que menos pessoas estejam usando inglês, mas que o inglês, ensinado no ensino fundamental, começa a fazer parte da alfabetização básica.

G1 - Que idiomas podem representar uma ameaça ao inglês? Mandarim é um deles?
Graddol -
 O mandarim não é uma ameaça. Certamente que tem crescido em popularidade, mas faz parte de um pensamento antigo, quando se achava que uma língua cresceria à custa de outra. No entanto, ambas podem crescer juntas, assim como outros idiomas.


  • Aspas
    A internet tem uma diversidade de línguas, mas o inglês acaba então sendo mais comum nos fóruns on-line de discussão e em relatórios técnicos"
G1 - Qual o impacto da internet no uso do idioma?
Graddel -
 A internet é outro bolo que tem crescido cada vez mais rápido. E nela são usadas mais línguas do que antes. É um lugar que acolhe línguas menores. Meu nome é galês e, se fizer uma pesquisa no Google sobre mim na internet, aparecerão diversas páginas escritas em galês. Isso é surpreendente porque, de repente, percebemos que há um universo paralelo na internet. E o mesmo acontece com o catalão. E muitas vezes não tomamos conhecimento disso porque uma página num idioma não tem link para páginas em outro idioma. A internet tem uma diversidade de línguas, mas o inglês acaba então sendo mais comum nos fóruns on-line de discussão e em relatórios técnicos.

G1 - O ensino do inglês é bastante rentável para os países onde a língua é falada.
Graddol -
 Os ganhos com o aprendizado do inglês não vêm só dos cursos de inglês mas também dos estudantes internacionais que vão para as universidades nesses países para terem aulas em inglês. Então, esse é outro tipo de exportação que pode ser creditada ao inglês.


O blog Caffeine tem como principal objetivo compartilhar alguns aspectos da curiosa e interessante língua Inglesa para você praticar, como gírias, reportagens publicadas, e dicas.