segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Saiu na Forbes: Brasileiros pagam preços absurdos por carros
domingo, 5 de agosto de 2012
GLOBO
Melhores professores de inglês não são britânicos nem americanos', diz linguista
Especialista diz que o ensino do idioma no Brasil tem décadas de atraso.
No Brasil para participar de seminários sobre língua estrangeira, ele avalia que o ensino do inglês nas escolas brasileiras está muitas décadas atrasado em relação a outras nações e sugere que o país aproveite os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo para tentar correr atrás do prejuízo.
Durante 25 anos, Graddol foi professor da renomada UK Open University e atualmente é diretor da The English Company e editor da Equinox Publishing. Ele prepara um terceiro estudo, este focado mais na Índia, que será publicado até o final do ano. Leia abaixo os principais trechos da entrevista concedida ao G1.
David Graddol - O melhor professor é aquele que fala a língua materna de quem está aprendendo o idioma. Também é preciso ser altamente capacitado e ter um ótimo domínio do idioma, claro.
- Muitas pessoas ainda pensam que os melhores professores são os nativos. Minha opinião é que elas estão erradas"
Graddol - Sim e não. O que acontece é que, usando uma metáfora, o bolo geral está crescendo, porque atualmente há cerca de 2 bilhões de pessoas aprendendo inglês ao redor do mundo. O fato de o Reino Unidos e os EUA estarem perdendo essa fatia de mercado é enganoso, porque a participação deles também está crescendo. No entanto, o bolo está crescendo mais e mais rápido. Em muitos países, há reminiscências românticas acerca do ensino de inglês. Muitas pessoas ainda pensam que os melhores professores são os nativos. Elas pagam inclusive a mais por isso. No entanto, minha opinião é que estão erradas. O que deve ser mudada é a maneira como o inglês é ensinado.
Graddol - O inglês passou a ser encarado como uma necessidade. Muitos países se relacionam e fazem negócios entre si por meio do inglês, sem que nenhum deles tenha o inglês como primeiro idioma. Em muitos lugares, o inglês deixou de ser ensinado como língua estrangeira, como na Cinha e Índia, onde o inglês passou a ser considerado uma habilidade básica. Nesses países, os estudantes começam a aprender o idioma já nos primeiros anos escolares. A ideia é que mais tarde, quando atingirem o ensino médio, passem a ter aulas de outras disciplinas por meio do inglês. Historicamente, falar uma língua estrangeira era sinal de status. Agora, o que acontece é que as pessoas estão genuinamente tentando universalizar o idioma.
Graddol - Há certas coisas que se tornaram comuns e que parecem uma nova variedade de inglês. E nós acabamos nos habituando a esse novo uso. São coisas simples, como a maneira em que as palavras são soletradas e todas as vogais, faladas. Muitas das vogais, nós, nativos da língua, substituiríamos por um único som. Essas peculiaridades, que não necessariamente devem ser consideradas erros, precisam ser levadas em conta no ensino desse inglês global.
G1- Como avalia o crescimento da demanda pelo ensino de inglês?
Graddol - O que está acontecendo é que, desde a década de 90, houve um aumento gradativo de pessoas aprendendo inglês e atualmente cerca de 2 bilhões de pessoas estudam o idioma. No entanto, nos próximos anos, a expectativa é que haja um declínio nessa demanda.
Graddol - As pessoas que hoje estão no ensino fundamental e aprendendo o idioma chegarão ao ensino médio ou superior já sabendo inglês. Em muitos países da Europa, quando chegam nesse ponto, esses alunos começam a ter aulas de diferentes disciplinas em inglês. Então, deixam de ser estudantes de inglês e passam a ser usuários da língua. Eles não têm mais um professor de inglês, mas um professor de geografia, por exemplo, que dá aulas em inglês. Esse declínio não significa que menos pessoas estejam usando inglês, mas que o inglês, ensinado no ensino fundamental, começa a fazer parte da alfabetização básica.
G1 - Que idiomas podem representar uma ameaça ao inglês? Mandarim é um deles?
Graddol - O mandarim não é uma ameaça. Certamente que tem crescido em popularidade, mas faz parte de um pensamento antigo, quando se achava que uma língua cresceria à custa de outra. No entanto, ambas podem crescer juntas, assim como outros idiomas.
- A internet tem uma diversidade de línguas, mas o inglês acaba então sendo mais comum nos fóruns on-line de discussão e em relatórios técnicos"
Graddel - A internet é outro bolo que tem crescido cada vez mais rápido. E nela são usadas mais línguas do que antes. É um lugar que acolhe línguas menores. Meu nome é galês e, se fizer uma pesquisa no Google sobre mim na internet, aparecerão diversas páginas escritas em galês. Isso é surpreendente porque, de repente, percebemos que há um universo paralelo na internet. E o mesmo acontece com o catalão. E muitas vezes não tomamos conhecimento disso porque uma página num idioma não tem link para páginas em outro idioma. A internet tem uma diversidade de línguas, mas o inglês acaba então sendo mais comum nos fóruns on-line de discussão e em relatórios técnicos.
G1 - O ensino do inglês é bastante rentável para os países onde a língua é falada.
Graddol - Os ganhos com o aprendizado do inglês não vêm só dos cursos de inglês mas também dos estudantes internacionais que vão para as universidades nesses países para terem aulas em inglês. Então, esse é outro tipo de exportação que pode ser creditada ao inglês.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
"it's my cup of tea"
Two and a Half Men | Temporada 1 ep.01
Clique e baixe:
Sabe quando algo é nossa "cara", adoramos e dizemos, essa é "minha praia"!
Divórcio no Iran
Documentary: Divorce: Iranian Style
Plot: Divorce: Iranian Style unfolds inside an Iranian divorce court, providing a subtle and intimate look at the lives of women in a country stereotypically associated with fanaticism and oppression. Astute and beautifully observed, the film reveals the ingenuity and humor with which Iranian women negotiate the restrictions of their society.
(UNFOLD = DESDOBRAR|DESENROLAR
Stereotypically = DE UMA MANEIRA ESTEREOTIPADA| POR CONVENÇÃO)
Divorce: Iranian Style challenges preconceptions about what life is like for women in Iran. The most startling thing about the film is simply that it was made. The filmmakers follow the cases of three women who are attempting to divorce their husbands.
(startling = ALARMANTE)
Filmed inside an Iranian divorce court – after an 18-month wait to obtain permission – the film explores five cases and five fascinating and strong but very different women.
Rather than the exposé of ‘barbaric’ Iranian law the title seems to promise, we get a film that attempts to show the reality of how the legal system affects people’s lives. We meet Judge Deldar (which means ‘sweetheart’), a cleric and expert in Islamic law, who gradually becomes the film’s human centre. Delivering such hilarious statements (to Western ears) as ‘You must make yourself attractive so that he returns to your marriage’, he also displays endless patience in dealing with the near-hysterical Maryam who is fighting to keep her children. We see him sometimes torn but more often treading carefully between the written law and its practical implications.
Although Iranian religious law frowns on divorce, a man is allowed to claim the privilege without needing to show cause, provided he pays his ex-wife compensation. A woman, however, can only sue for divorce if she can prove that her husband is sterile or mad, or if he agrees to let her out of their marriage contract. In the last case, the compensation becomes the bargaining chip: the man will sometimes give his wife her freedom if he doesn’t have to pay.
(FROWN ON – DESAPROVAR
Provided = Conjunção = DESDE QUE)
Sue = processar, acionar, mover ação judicial
Chip = peça)
The women are assertive, demanding, and persistent to a degree that confounds stereotypes of oppression. They challenge the judge, badger the uncooperative clerk for misplaced files, chew out their husbands and their husbands’ families.
(assertive = assertivas
Demanding = exigente
Confound – confundir, misturar
Badger = atormentar
Misplace- colocar em lugar errado
Chew out = repreender)
At one point, the judge tells a little girl (the daughter of the court stenographer who has been a fixture in the court from the age of two months) that he has a man picked out for her who’s not like the riffraff that come in here. The girl has a more radical plan: I won’t marry ever, now that I know what husbands are like.
(stenographer = taquígrafo
Fixture = permanente no local há muito tempo
Riffraff= gentalha, ralé)
Contato. iicaffeine@gmail.com
Enjoy yourself! Aproveite!
Sobre a Educação de Inglês no Brasil
Entrevista com CELANI.
Curiosidade sobre a cafeína: Verdades e Mitos
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